Plenitude dos Tempos

Diz o puritano Thomas Goodwin, conhecido como “o Velho”, quando o Filho tornou-se carne, “céu e terra se encontraram e se beijaram, a saber, Deus e o homem”. Beijo que é dado na encarnação do Cristo. União que expressa a o cumprimento de todas as intervenções redentivas na história de toda humanidade, a Plenitude dos Tempos, nessa relação concebendo a redenção. Com Cristo, os céus e a terras se encontram e se beijam, de forma que, expressa a última e eficaz intervenção salvadora de Deus. Encarnação que mostra a incrível contraste, onde que a mais bela e colorida paisagem na terra não é possível expressar tamanha obra, onde O infinito se faz finito, um Deus Majestoso se esvazia-se, vem como servo sofredor, Nele vemos a eternidade e temporalidade . Em Cristo que as duas Naturezas colidem e passam coexistir, assim, preenchendo uma lacuna que só ele poderia preencher. Abraham Kuyper diz: “A Palavra se fez carne! Ela se fez carne para nunca mais ser separada dessa carne! Nem mesmo agora assentado no trono. […] Ao se tornar carne, a Palavra cria com isso a possibilidade real de que esta Criança tome o seu lugar e que esta Criança, de carne e osso, salve, reconcilie e glorifique você, feito de carne”. Cristo, onde céus e terras se undem e se beijam, trazendo assim a união que desfrutamos ainda hoje e iremos desfrutar eternamente. Amém!

Matheus Borges

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